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26/08/2021

Chocolate e Magnésio

O magnésio é um mineral que atua como coenzima em mais de 300 reações bioquímicas, inclusive nas funções nervosa e muscular, na regulação da temperatura corporal, no metabolismo energético, na síntese de DNA e de RNA e na formação de ossos (BENDICH, 2000).O organismo humano contém aproximadamente 20 a 28 gramas de magnésio, dos quais aproximadamente 60% encontram-se nos ossos, 26% nos músculos e o restante nos tecidos moles e líquidos corpóreos. Os tecidos com maiores concentrações de magnésio são aqueles que possuem maior atividade metabólica (coração, cérebro, fígado, e rins), mostrando assim o papel crítico do Magnésio na produção de energia (BRILLA e HALEY, 1992).

O magnésio também é necessário para ativar a bomba de sódio potássio, que bombeia o sódio para fora e o potássio para dentro da célula (BRILLA e HALEY, 1992). É um nutriente fundamental na conversão do aminoácido “triptofano” em serotonina - neurotransmissor com a função de controlar a liberação de alguns hormônios e a regulação do ritmo cardíaco, do sono, do apetite, entre outros. O seu consumo promove o controle do desejo por doces e carboidratos, diminuição do inchaço e do estresse, melhora a disposição física e a performance na prática de esportes. O consumo excessivo de açúcar refinado, produtos lácteos e alimentos industrializados tendem a reduzir os níveis de magnésio no sangue, fazendo-se imprescindível a sua suplementação Estudos mostram que a deficiência de magnésio no organismo pode acarretar sintomas ocorridos no período pré-menstrual, como maior sensibilidade ao estresse, depressão do Sistema Nervoso Central (SNC), alterações de personalidade como: ansiedade, irritabilidade, emotividade excessiva, agitação, tensão, insônia, TPM, hiperatividade, anginas, cólicas menstruais, hipertensão, cãibras musculares, resistência à insulina e osteoporose (ABMC. 2009). A biodisponibilidade do magnésio no organismo ocorre de acordo com a sua alteração no equilíbrio eletrolítico, como por exemplo, alta ingestão de cálcio, álcool, antibióticos, diarréia crônica, diuréticos e o uso de contraceptivos orais (BRILLA e HALEY, 1992). Carroll et al., (2000), mostrou em sua pesquisa, que 100 indivíduos saudáveis que consumiram 300 mg de magnésio/dia, tiveram uma redução consistente e estatisticamente significativa da ansiedade e do estresse, assim como relatos de menor fadiga e melhor concentração.

Alguns estudos recentes mostram que indivíduos obesos apresentam maior resistência à insulina e menores concentrações de magnésio no sangue, quando comparados com controles não-obesos. Este pode ter efeito antiobesidade, porque pode formar sais com ácidos graxos no intestino e, dessa maneira, reduzir o conteúdo de energia digerível na dieta (TEEGARDEN & ZEMEL, 2003).

 

Referências Bibliográficas

BENDICH, A. The potential for dietary suplements to reduce premenstrual syndrome (PMS) Symptoms. J Am Coll Nutr., V.19, ed.1, p. 3-12, 2000.

BRILLA, L. R.; Haley TF. Effect of magnesium supplementation on stregth people. J Am Coll Nutr., v. 11, n.3, p. 326-329, 1992.

CARROL, D.; et al; The effects of an oral magnesium on psychological well-being in health yong male volunteers: a double blind placebo-controlled trial. Psychopharmacology (Berl), v.150, n.2, p.220-225, 2000.

EMEDIX. Vitaminas e Minerais. Disponível em: http://www.emedix.com.br/vit/index.php. Acesso em 19 de fevereiro de 2009.

FAVARO, D. I. T. et al. Determination of some nutrients and toxic elements in different brazilian regional diets by neutron activation analysis, J. of Trace Elements Biol, Stuttgart, v.11, n.3, p.129-36, 1997.

MURRAY, M. T. Encyclopedia of nutritional supplements. Rocklin: Prima Health,1996. 488p.

PEIXOTO et al. Princípios de Suplementação Mineral em Ruminantes. Pesq.Vet.Bras., Rio de Janeiro, v.25, n.3, p.195-200, jul/set., 2005.

RENA, RJM. A Mulher e a Osteoporose: Como prevenir e controlar. São Paulo: Iátria, 2003.

 

Chocolate

 

Coma chocolate


Delicie-se com as descobertas científicas que revelam: o alimento protege o coração, ajuda a prevenir o diabete tipo 2, reforça as defesas do corpo e ainda auxilia no controle do apetite

por Fábio de Oliveira

 

Sua matéria-prima, o cacau, era considerada por maias e astecas o alimento dos deuses. Tamanha veneração talvez tenha se originado da dedução de que as sementes do fruto do cacaueiro escondiam diversas propriedades. Se eram realmente divinas, isso ainda carece de comprovação. No entanto, quase cinco séculos depois de os espanhóis enriquecerem o paladar europeu com um dos sabores do Novo Mundo, sobram evidências científicas de que o chocolate amargo, guloseima com um gosto peculiar justamente por ter maior teor de cacau na sua composição, promove uma série de benefícios para a nossa saúde.

Os resultados de uma das pesquisas mais recentes sobre esse chocolate confirmam que ele protege o coração. Realizado na Universidade Hospital Colônia, na Alemanha, o estudo revela que seu consumo rotineiro reduz os níveis da pressão arterial.O trabalho avaliou 44 pacientes entre 56 e 73 anos, pré-hipertensos ou no estágio inicial do problema. Durante 18 semanas parte deles consumiu 30 calorias diárias, ou 6,3 gramas de chocolate amargo, algo equivalente a um único pedaço de uma barrinha. Os demais participantes ingeriram o tipo branco.

Aqueles ínfimos 6,3 gramas da versão de gosto mais acre derrubaram a pressão que o sangue exerce sobre os vasos a máxima, ou sistólica, em 1,6 milímetros de mercúrio e a mínima, a diastólica, em 1 milímetro de mercúrio. Além disso, a prevalência da hipertensão problema que acomete cerca de 1 bilhão de pessoas no globo e é responsável por milhares de casos de infarto e derrame caiu de 86% para 68%.

A queda de cada 2 milímetros de mercúrio na medida da pressão máxima já diminui bastante o risco de morrer de AVC ou do coração, assegura o cardiologista Marcus Bolívar Malachias, da Sociedade Brasileira de Cardiologia. No estudo alemão, provou-se ainda que tudo isso pode se dar sem alterações no peso e nas taxas de açúcar e gordura na circulação.

O segredo do chocolate amargo está na altísssima concentração de certos flavonóides, como as catequinas, substâncias de nome estranho encontradas no cacau. São elas que agem nas artérias, promovendo a queda da pressão. Esses compostos elevam a produção de óxido nítrico, um vasodilatador natural, explica Malachias, que é diretor do Instituto de Hipertensão Arterial de Minas Gerais, em Belo Horizonte. O endotélio, a camada interna das artérias, fica mais flexível. Assim, o sangue passa por ali gerando menos pressão, explica a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição.

Para que isso ocorra é preciso que o consumo do alimento seja diário. Bastam de 30 a 40 gramas, ou quatro quadradinhos daqueles tabletes grandes, recomenda Vanderlí. Ela dá outra boa notícia: o chocolate amargo não contribui para a subida do colesterol. Os polifenóis impedem a oxidação do LDL, o tipo ruim da gordura, explica. Eles seqüestram essa molécula, formando um complexo solúvel que é eliminado pela urina.

Uma pesquisa japonesa publicada no periódico americano Nutrition investigou o papel da procianidina, outro componente do chocolate amargo, no controle do diabete tipo 2. Roedores obesos e com o mal consumiram uma beberagem de cacau rica na substância. Passado um tempo, os níveis de açúcar no sangue dos bichos caíram. Segundo os pesquisadores, isso pode ter ocorrido porque as tais procianidinas melhorariam a eficiência da insulina, o hormônio que bota a glicose dentro das células.

"Esse tipo de suplementação preveniu o diabete em camundongos obesos", afirma à SAÚDE! Hirohisa Takano, um dos autores do trabalho. Pesquisas com o chocolate amargo cheio de flavonóides mostraram que a ingestão de 100 gramas diários poderia garantir o mesmo benefício aos humanos, algo que ainda requer mais evidências. Portanto, se você é diabético, é cedo para sair se empanturrando.

Na Espanha, uma pesquisa realizada na Universidade de Barcelona também focou sua mira nos flavonóides do cacau, mas dessa vez com o objetivo de avaliar sua ação no sistema imune de ratos jovens, principalmente em células do batalhão das defesas, como os linfócitos e os macrófagos. Os animais receberam uma dieta enriquecida com o alimento durante três semanas. Depois os especialistas chegaram à conclusão de que houve um aumento na atividade de certas áreas envolvidas com a imunidade.

Isso se verificou com maior intensidade no timo, órgão situado no tórax e responsável pela maturação dos linfócitos T, nossos guardiões contra vírus e bactérias. "Descobrimos também que o cacau protege os neurônios dos efeitos dos radicais livres", conta à SAÚDE! Emma Ramiro, líder do estudo. Mas e o chocolate com isso? Ele é feito com massa de cacau, onde se encontram os flavonóides do fruto, explica a pesquisadora. E repete o que todos os estudos já apontam: Dentre todos os tipos, o chocolate amargo é o que mais contém esse tipo de composto. Assim, ele é o único que pode ter um bom impacto na saúde.

Além de não deixar o organismo fraco e vulnerável, o alimento mantém o humor da gente em alta. Ele possui duas substâncias cujos nomes são uns verdadeiros palavrões: N-oleoletanolamina e N-linoleoiletanolamina. A dupla estabiliza as anandamidas, uma espécie de maconha produzida pelo nosso próprio cérebro. Isso faz com que a sensação de bem-estar proporcionada por elas dure mais tempo, explica Vanderlí Marchiori.

Sem falar na fenilalanina e na tirosina, dois aminoácidos que são precursores da noradrenalina e da dopamina, outra dobradinha envolvida no estado de felicidade natural. Quer motivo melhor para curtir esse sabor amargo? Bom apetite!

Já foi vilão, agora é o mocinho da trama, e esta novela nunca acaba. Mas afinal, quais as vantagens do chocolate à nossa saúde?

 

O que muitas pesquisas e apreciadores estão tentando provar, é que o consumo diário sem exageros de chocolate, reduz riscos de arteriosclerose – doença que causa o enrijecimento das veias e artérias e que pode ocasionar o infarto e derrame cerebral.

 

O que muitos devem saber, é que este maravilhoso alimento dos Deuses, batizado pelos gregos de Theobroma cacao(Theo= Deus) , é rico em flavonóides, substâncias funcionais e antioxidantes. Portanto,o cacau tem sido apontado como tendo efeito protetor da nossa saúde cardiovascular.

 

O melhor tipo de chocolate para saúde é o AMARGO,pois confere maior concentração destas substâncias. Já o branco e ao leite, apresentam pouca quantidade de flavonóides.

 

No entanto, devemos saber também, que o chocolate é rico em gordura, e que se consumido em excesso, pode nos trazer quilos a mais. Muito cuidado devemos ter com os chocolates diet, pois podem conter muita gordura trans. Diet não é sinônimo de alimento sem gordura.

 

Além disso, algumas substâncias presentes no chocolate, podem viciar facilmente nosso cérebro, pois estimulam liberação de neurotransmissores (endorfina, triptofano e serotonina), o que conferem a sensação de bem-estar e prazer.

 

Nos últimos anos uma grande quantidade de trabalhos científicos têm demonstrado efeitos positivos do chocolate na nossa saúde, portanto mais estudos são necessários. Enquanto isto, o consumo deve ser consciente!